Após Pressão do Mercado e Críticas de Aliados, Trump Recúa na Guerra Comercial
A semana começa com os mercados ainda tentando se recuperar da pancada sofrida após o “tarifaço” de Donald Trump. Após dias de queda nas bolsas globais e até uma sombra de desconfiança sobre os Treasuries — historicamente vistos como porto seguro —, o ex-presidente americano viu sua base política e empresarial rachar diante da insistência nas medidas protecionistas.
O ponto alto da crise veio quando Elon Musk, sempre direto, chamou o conselheiro econômico da Casa Branca, Peter Navarro, de “completo idiota”, criticando abertamente a estratégia de impor tarifas a diversos parceiros comerciais. Segundo reportagem da Bloomberg, o clima interno na equipe de Trump ficou tenso, com diversos aliados políticos e representantes do setor produtivo pressionando por um recuo.
Encurralado, Trump deu alguns passos para trás, mas sem abandonar completamente o discurso. Ainda tenta manter a aparência de controle, inclusive ao chamar Xi Jinping de “amigo”, mesmo com a escalada de tensões entre EUA e China.
⏳ Semana Encurtada, Mas com Pontos de Atenção
A semana será mais curta devido ao feriado da Sexta-feira Santa, com mercados fechados nos Estados Unidos e Europa. No Brasil, muitos já devem emendar com o feriado de 21 de abril (segunda), o que reduz o volume e o foco nos negócios locais.
Mesmo assim, alguns eventos importantes entram no radar:
📌 Proposta do Orçamento de 2026, que será enviada ao Congresso brasileiro na terça-feira.
📌 PIB da China, divulgado na noite de segunda (horário de Brasília), que pode impactar fortemente o mercado de commodities.
📌 Decisão de juros do BCE (Banco Central Europeu), na quinta-feira.
📌 Dados de vendas no varejo dos EUA e discurso de Jerome Powell, na quarta-feira — este será o momento mais sensível da semana em Nova York.
Com a guerra comercial ainda como pano de fundo e os mercados reagindo a qualquer nova fala ou gesto de Trump, a volatilidade continua sendo o nome do jogo, mesmo em uma semana teoricamente “mais leve”.
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📌 Fontes Complementares:
Bloomberg – Bastidores da pressão sobre Trump e impactos nos mercados.
Reuters – Expectativas para o discurso de Powell e indicadores econômicos.
Financial Times – Reações globais à desaceleração da China e o impacto sobre o Brasil.
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